Primeiramente queria pedir desculpas por não publicar nenhum artigo nos últimos dias. Acabei ficando em offline por conta de motivos de doença.
Contudo hoje trago uma proposta interessante de aprendermos juntos uma das ferramentas importantes na carteira do investidor consciente, as opções. Sempre me prestei a juntar material pra estudar as opções para proteção de carteira, e mais pra frente, para especulação. Nos últimos dias aproveitei que estava rebalanceando a carteira e resolvi pegar firme no estudo das opções, que pra mim é um dos métodos mais eficientes de hedge. Claro, existem diversas formas de proteger a carteira e espero postar mais pra frente as outras formas de hedging utilizadas. Porém, hoje vamos aprender como utilizar as tão complicadas opções. Neste artigo vamos começar com a explicação um pouco além da defesa de carteira e vamos trabalhar a base necessária para compreender o objeto de estudo.
Primeiro vamos explanar e trazer alguns conceitos didáticos que ajudam de forma absurda a desembaraçar as ideias do que são e pra que servem as benditas. Para explicar de forma simplificada o que são, desenho o exemplo de um seguro de carro. Quando se compra um seguro para seu carro, você leitor, cria um acordo com a empresa seguradora de vender seu carro a um certo preço pré-determinado em caso de realização de sinistro, mas você não realiza o contrato com expectativa de que seu carro bata (esperamos). O seguro é um investimento feito para garantir uma trava de prejuízo, aceitando-se um "prejuízo" minimo mensal, que é o valor do seguro, que na verdade não é prejuízo, e sim investimento, pois garante a integridade do seu patrimônio em caso de desvalorização. As opções no caso da proteção, servem para mesma finalidade. Explicado a didática, vamos para teoria.
Nesta série de Aprendendo Opções pretendo trazer o conhecimento de forma digerível e fracionada, por isso os artigos serão um pouco mais resumidos e menores, para facilitar uma leitura mais interessante e mais rápida pro leitor. Então começaremos nessa Parte I com a explicação teórica do que sãos as opções e como elas funcionam. As opções funcionam com a capacidade de exercer direitos de compra ou venda sob um determinado ativo, ou seja, você trabalha com a suposição de que futuramente você vai realizar ou não a operação financeira que está garantida nos termos do contrato quando você compra a opção. Existem dois tipos de opção, a call e a put. Nas opções de call, o investidor tem o direito de comprar o ativo no preço ou acima do preço combinado na data combinada. Veja que duas coisas são muito importantes nas operações de opções, a data combinada e a o preço combinado. Já nas opções de put, o contrário. O investidor tem o direito de vender o ativo no preço ou abaixo do preço combinado e na data combinada.
Exemplificando e usando novamente ao recurso da didática, suponha que as ações ordinárias de BOVA11 estejam cotadas a R$ 90. Você até cogita comprar o ativo, mas está sem recursos por hora, porém terá recursos daqui a dois meses e acredita na valorização das ações nesse período. Caso você adquira por R$ 2 o direito de exercer a compra das ações a R$ 20, três cenários são possíveis ao final dos dois meses. No primeiro deles, se os papéis subirem e atingirem, por exemplo, R$ 25, você terá o direito de comprá-los por R$ 20 (a cotação no dia em que a opção foi adquirida). Assim, o lucro será de R$ 3 por ação, uma vez que é preciso descontar o preço gasto para investir nas opções (R$ 2).
Agora que ficou mais fácil entender e você já compreendeu, vamos encerrar para que seja fácil digerir os conceitos apresentados, para partirmos para termos mais técnicos e as variedades possíveis dentro das opções nos próximos artigos.
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